Contei para as flores
as coisas sagradas do meu coração.
Desenrolei as nuvens
Para deitar a minha poesia
E diante de meu olhar deserto,
O instante foi de desmedida alegria.
Sintonia de estrelas,
Sagrada lenda de mim mesma,
Minha vida, tão nobre vida
É uma singela margarida
Abraçada ao luar.
É um mosaico em brumas
E espumas.
Camélias e tulipas
São pipas em lamento.
Meu tempo é o meu mito.
E minha alma de borboleta
Nesta imensidão
Mesmo quando tudo se faz cinza
De tristeza
Só sabe ser o que é o azul
E nele mergulha sem medo
Em sonhos avulsos
Complexos, conexos
Entre devaneios e lucidez
Então me vejo mais uma vez
No meu mundo
Onde tudo se faz flor
Coração e poesia
Num tempo onde a cor
Se faz a flor da pele
Onde o luar cúmplice das estrelas
Alumia
Inspira
E tudo o que flui de mim
É poesia
giovana mendhes e Karla Bardanza
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