terça-feira, 29 de abril de 2008

Fechou os Olhos

Fechou os olhos
Enquanto ele
Por ela (nela) passeava
Sentiu
Mãos que delicadamente
O corpo explorava
Misto de sonho e realidade
Fazendo arder o desejo
Suplicar o prazer
E no torpor
Desta entrega solitária
Adormecer
Sem o corpo dele (sobre o dela)
Amanhecer
E ela (sem ele)...

Fechou os olhos


giovαnα mendhes .¸.•*ੴ

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Sina de Borboleta

Não possui casa
Nasceu para ser livre
Não pertence a ninguém
Nem a si mesma
Sina de borboleta
Depois que sai do casulo
Não consegue se esconder...

giovαnα mendhes .¸.•*ੴ

sábado, 26 de abril de 2008

Imersa na Solidão

Sal da alma
Lava minha face
Libera emoção
Mas não leva de mim
Este sentimento
Não sossega minha alma
Não acalma meu coração
Continuo sem direção
Imersa na solidão

giovαnα mendhes .¸.•*ੴ

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Raro Natural

Inquietação
Depressão
Dilaceração da alma
Destruição
Quase fatal
Mas não terminal
Dádiva
Para um ser mortal
Sofrimento que instiga
Dor que excita
Castigo merecido
Alucinação
Beleza morta
Raro natural
Loucura essencial
Morbidez existencial

giovαnα mendhes .¸.•*ੴ

Só Encontro Você


Me faça aprender viver sem você
Explica para o meu coração

Diz para ele o porquê da separação
Interceda por mim
Zele dos meus sentimentos uma única vez mais

Olhe para mim

Quase nada de mim restou
Ultimamente eu fui apenas você
Esse talvez tenha sido o meu erro

Fiz de você a minha vida
Abri mão de mim
Respirava... E só sentia você
E agora tá difícil me encontrar
Incontáveis são as noites, os dias que em busca de mim... Só encontro você...

giovαnα mendhes .¸.•*ੴ

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Sucumbir à vida

Eu queria que esse cansaço da alma
De mim não tomasse conta
Que a tristeza passasse
Mas...
Triste quimera de um espírito desassossegado
Atrelado em lembranças, dores
A uma vida que não viveu
E ninguém percebeu
Alguém que desse mundo
Quer ir embora
Adormecer num sono profundo
Sucumbir à vida
Se entregar à sombra da eternidade

giovαnα mendhes.¸.•*ੴ

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Ânsia do Fim

A vida em mim agoniza aos poucos
Deteriorando o que restou de um tempo
Em que eu não via a escuridão
E nem a temia
Hoje ela habita em mim
Faz parte do que sou
Desperto nunca adormeço
Nesta ânsia do fim
Se é que existe um fim
Talvez a vida seja mesmo assim
Sem sentido
Sem explicação
Ou quem sabe eu seja assim
Essa incerteza
Num turbilhão de emoções
Onde a vida nunca me dá explicações
E passa por mim sem sentido algum
Apenas passa
Deixando em mim
Seus rastros
A aflição
De quem está vivo e não vive...

giovαnα mendhes .¸.•*ੴ

sábado, 12 de abril de 2008

Quero Voltar

Queria poder me desvencilhar
De tudo o que me aflige
Medos, tristezas,
Sentimentos reprimidos,
Essa angustia que me fere a alma
E me faz sangrar por dentro...
Queria transpor barreiras,
Ir além do que se é permitido
Cruzar as fronteiras desta vida medíocre
Na qual me fechei...
Sei que errei,
Que tomei caminhos obscuros...
Quero voltar,
Apenas não sei como
E sozinha eu não consigo...

giovαnα mendhes.¸.•*ੴ

quinta-feira, 10 de abril de 2008

A Dor

Me pintei com as cores da alegria
Pensando que assim a tristeza
Pudesse se afastar de mim
Triste ilusão
De mim nada tira esta tristeza
Que se enraizou na minha alma
Transformando-me neste ser
Que divaga nas palavras
Soltas entre lembranças, lágrimas
Uma garrafa de vinho e a eternidade da madrugada
Onde as horas se arrastam, não passam
A música traz a nostalgia
E então a melancolia se instala
Vira quase um desespero
Enquanto a escuridão lá de fora
Se mistura com a minha
Fazendo com que as cores
Desapareçam
Assim como a alegria inventada
Que enfeitiçada pela tristeza
Se rende a ela
E mais uma vez cores e alegria
Se transformam em borrões
Em uma obra inacabada, falida
Pela frustração de uma vida sem cor
Que para tudo se fechou
E que se conforma com o que restou
A dor!

giovαnα mendhes .¸.•*ੴ

terça-feira, 8 de abril de 2008

E a Vida Acontecendo...

É assim que deveria ser
Viver sem ter medo
Paixão sem sofrer
Chuva ao entardecer
A imensidão num momento
Sentimentos intensos
Olhos brilhando sempre
E no coração
Nada de solidão
Vida em transição
Risos até cair no chão
Mãos dadas ao anoitecer
Lua “lumiando”
E a vida acontecendo
Simples e sincera
Como deveria ser

giovαnα mendhes.¸.•*ੴ

Mais nada, só você!

Palavras não precisariam ser ditas
Se hoje houvesse o teu abraço
O calor do teu corpo aquecendo
Cessando o frio do meu
Não haveria dias ou noites
O tempo pararia para mim
A tristeza teria fim
Se por alguns minutos
Eu pudesse ficar assim
Envolta nos teus braços
Sentindo a tua respiração
Ouvindo as batidas do seu coração
Que quase fazem o meu ficar sem pulsação
Eu não precisaria de mais nada hoje
Se você apenas estivesse aqui
Sem ser nos meus sonhos
Nas lágrimas incontidas
Que teimam em cair
Quando a noite sorrateira vem
Trazendo com ela a solidão
Fazendo aflorar os meus medos
E essa necessidade de você
E nesse instante mais uma vez
Eu tenho certeza
Que hoje eu não precisaria de mais nada
Só de você!

giovαnα mendhes.¸.•*ੴ

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Caminhos Traçados

Tudo o que aconteceu, tudo o que fomos
E o que senti

Com você eu viveria novamente
Olho para você e tenho certeza que foi verdadeiro
Nada irá tirar de mim o amor que tenho por ti
Habitará em mim para sempre este sentimento
Envolvido em lembranças e saudades dos nossos momentos
Capítulos de nossas vidas que o tempo não irá apagar
Estaremos ligados eternamente, caminhos traçados
Riscados, desenhados, predestinados pela vida

Desencontrados pelo destino
Entrelaçados pelo coração

Nunca destruídos pela separação
O tempo nos trará de volta esta emoção
Vida em transição
O nosso amor se cumprindo... Sentimentos em evolução!

giovαnα mendhes. .¸.•*ੴ

domingo, 6 de abril de 2008

Caminhar Sozinho

É ilusão querer não estar sozinho
Na verdade todos sempre estamos
Há momentos que isto se torna claro
Você olha para os lados
E com nada se depara
Então você percebe
Que nada significou
Foram só momentos
Algo que aconteceu
Mas passou
E mais uma vez você está sozinho
Ninguém está à beira do caminho
É triste
Mas um dia
Você se acostuma
A caminhar sozinho


giovana mendhes.¸.•*ੴ

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Não podemos colher o amor semeando ódio!

É quando a vida nos coloca frente às adversidades, frente às injustiças e desgraças que devemos mais do que nunca exercer o amor, exercer a compreensão e o perdão. Não deixar que a maldade alheia tome nossos corações nos tornando pessoas amargas, vingativas e cegas a nossa verdadeira missão neste plano.
Por mais que as coisas nos revoltem, façam nos sentirmos impotentes não podemos responder a elas da mesma maneira, é nessa hora que temos que manter a nossa essência e elevarmos os nossos sentimentos, para que eles sejam sempre sublimes.
Isto não quer dizer que devemos ser inertes perante as monstruosidades, aos acontecimentos, mas sim que devemos ser brandos nas nossas palavras e gestos para que isto não venha afetar de forma negativa nossas vidas e nossa alma.
Temos sim que buscar a justiça e lutarmos pelo o que é certo sempre, mas sem levantarmos a bandeira do ódio, da destruição e da falta de amor. Não podemos
Corrigir um erro cometendo outro, não podemos punir o assassino cometendo o mesmo crime que ele, não podemos punir o ladrão roubando de nós mesmos o senso da razão.
Temos sim que exigir a punição dos erros, dos crimes, mas de forma racional e temos que desejar e pedir para que seres de luz iluminem a consciência de quem comete estes erros ou crimes para que este caia em si e se dê conta do que praticou. Tenham Certeza não existe pior punição do que nossa própria consciência. Quanto às vítimas tenham certeza também que elas estarão exercendo a prática do perdão, estarão num caminho de luz e crescimento.
Não podemos colher o amor semeando ódio!

giovana mendhes.¸.•*ੴ