Garoa serena Quase chuva Céu vermelho Insônia Pensamentos soltos Voam com o vento Nostalgia? Não sei Sorriso nos lábios? Olhos fechados? Talvez Posso sentir Ouvir O silêncio em mim E a noite Vermelha, intensa cúmplice Traz para mim A chuva Para lavar a minha alma Levar as minhas dores E embalar os meus sonhos
Refazer caminhos Encontro com o destino Encontro comigo mesma Não há mais dívidas com o passado Casa vazia, velho caminho, novos passos O que restou de você Nas contas do passado ficou Terminou o que nunca começou Recobrei o que de mim havia perdido O meu amor próprio, o meu vôo livre... Reencontro comigo mesma!
Quando as máscaras caem Revelando a verdadeira essência Fazendo cair por terra As palavras tão bem ensaiadas Mostra que no final de tudo Todos são iguais Atores de suas próprias vidas Personagens de si mesmos
É na simplicidade dos teus gestos E na modéstia dos teus sentimentos Que encontro a paz dos meus pensamentos É no aconchego dos teus braços Que os meus medos se vão E quando nossos olhos se encontram Eu posso contemplar A beleza do teu coração Que aos poucos me conquistou Com a singeleza do teu ser Com a verdade estampada em você E a cumplicidade espontânea Que entre nós eu vi nascer Só me faz querer Querer você O nosso amor simples Sincero Que mesmo com ideais diferentes Seguimos pelo mesmo caminho De mãos dadas Ligados por um sentimento mais que real Espiritual, carnal... Desejo com sentimento Corpo e alma... Eu e você... Nós!
Atrás daqueles olhos parados Daquele corpo ressequido pela mágoa Ninguém imagina Que um dia houve paixão Que alguém ali plantou emoção Mas o tempo Mais uma vez se encarregou De mostrar que era só ilusão E ela... Nunca mais se rendeu A esse sentimento Que só maltrata o coração
Hoje me permiti uma xícara de chá com açúcar Para adoçar os meus sentimentos E aquecer a minha alma No vapor que sai da xícara Junto vão os meus pensamentos Formando o abstrato Vagando soltos Sem direção Esfumaçando a mente Desenganando o coração E nem essa xícara de chá Torna a minha noite menos deprimente
Talvez eu não seja mais a mesma Não seja mais você Eu posso ter virado a mesa Não ter esperado a sobremesa Ter cansado de você Mas isso não importa Eu não quero saber Pega a tua vida Faz o que bem entender Enjoei de meias palavras Nesse conto de fadas Eu não quero mais viver Vai fazer teu faz de conta Enquanto eu de você... Me faço esquecer...
Não preciso ser santa Porém não preciso ir ao inferno por isso Tenho vida simples Com desejos de mulher Sonhos de menina Liberdade de borboleta E no coração amor de mãe Que lambe a cria Se for pecado ser tantas em uma Quero uma vida inteira de pecados Metamorfoseando Pecando Vivendo cada uma das fases e faces Que habitam em mim Mulher Menina Mãe Borboleta... Eu!
Lânguida, insolente Roça, toca Provoca Boca, pele Mãos Percorrem... Excitam Queima a paixão Arde o tesão Ela... Pura provocação Num beijo insinua No ápice do desejo... Recua Num jogo que perturba Vira vício Sem início Sem fim Corpos que se querem Despidos de pudor Numa entrega lasciva Ela nua... Minha E eu... Envolvido entre suas pernas Até o desfalecer dos amantes
A dor se faz em mim Assim como eu me faço em cores Para você Para os teus dias alegrar
Se a dor corrói em mim Sinto-a sozinha Tranco-a No mais profundo do meu íntimo Onde ninguém possa ir Ver, ouvir Ou sentir Apenas eu
Enquanto ela faz sangrar Aqui dentro de mim Vejo-te sorrir Isso não tem o que explique Nem quem tire de mim E eu não preciso de mais nada
A única coisa que quero de ti É que nunca deixe de sorrir Pois sem teu sorriso eu não conseguiria Não suportaria essa dor Que só ameniza Quando te vejo sorrir...
Por favor, se usar algum texto coloque os créditos do autor... Não só nos meus, mas em qualquer texto que faça uso e que não seja da sua autoria... Nós autores (mesmo reles como eu), agradecemos. Muito Obrigada! giovana mendhes