Me pintei com as cores da alegria
Pensando que assim a tristeza
Pudesse se afastar de mim
Triste ilusão
De mim nada tira esta tristeza
Que se enraizou na minha alma
Transformando-me neste ser
Que divaga nas palavras
Soltas entre lembranças, lágrimas
Uma garrafa de vinho e a eternidade da madrugada
Onde as horas se arrastam, não passam
A música traz a nostalgia
E então a melancolia se instala
Vira quase um desespero
Enquanto a escuridão lá de fora
Se mistura com a minha
Fazendo com que as cores
Desapareçam
Assim como a alegria inventada
Que enfeitiçada pela tristeza
Se rende a ela
E mais uma vez cores e alegria
Se transformam em borrões
Em uma obra inacabada, falida
Pela frustração de uma vida sem cor
Que para tudo se fechou
E que se conforma com o que restou
A dor!
giovαnα mendhes .¸.•*ੴ
quinta-feira, 10 de abril de 2008
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