Agora que março quase fecha suas portas,
E o outono é abandono, encontro
Meu caminho de volta, uma luz dentro
De mim mesma, dentro de meu profundo mar...
E com tristeza, percebo muito além
De meu coração, e entendo bem
Que a ilusão é sempre para quem ama...
Correndo em meu labirinto, sofro e sinto
Minhas flores perdendo suas pétalas,
Sua graça tão perfeita e especial...
Sem fôlego, encontro forças na dor,
No delicado esplendor das lembranças
E corro como uma criança em prantos
Em busca de descobertas e encantos...
Um silêncio sem candura abre sua janela
E vejo com olhos de ver o que ainda
Restou desse amor, de uma flor, de você...
Quase sem respirar, sinto a faca no coração...
Ela penetra forte em minha alma de sonho...
Entendo enfim que pouco restou de mim,
De nossa festa, de meu belo e precioso jardim...
Assim vou passando pela vida
Meio sem direção, sem chão, sem emoção
Guardando este amor que por ironia
Desfez todos os meus sonhos e virou desilusão
Uma dor no coração
Um vulto do que fui nesta escuridão
Quando a esperança me toma
E quer me despertar deste pesadelo
Olho para trás
E vejo
Que o que era belo se transformou
Viraram sonhos desfeitos
Feito pétalas caídas levadas pelo vento
O que era sentimento virou ressentimento
Mágoas de um amor
Então o que me resta é voltar por este caminho
Que eu mesma escolhi
Sem deixar rastros
Ou perfume no ar
Apenas o meu trajeto refazer
Sozinha
Cuidar das feridas que latejam
Me livrar desta dor imensa
Que você causou em mim
Esperar que o inverno chegue
Intenso
Como você e o seu amor
Foram em mim
Quem sabe assim ele congele
A minha última lembrança de ti
Aquela que guardei para mim
De quando ainda éramos um
E isso nos bastava...
Ainda me bastaria se tudo fosse diferente
E você ao meu amor não fosse tão indiferente
Quem sabe quando o verão chegar
Isso o que sinto aqui dentro possa acabar
Um colorido novo ganhar
Raios de sol inundem este vazio
Aquecendo e iluminando o meu coração
Que por tanta decepção
Hoje só quer se fechar e chorar
Karla Bardanza e giovana mendhes
E o outono é abandono, encontro
Meu caminho de volta, uma luz dentro
De mim mesma, dentro de meu profundo mar...
E com tristeza, percebo muito além
De meu coração, e entendo bem
Que a ilusão é sempre para quem ama...
Correndo em meu labirinto, sofro e sinto
Minhas flores perdendo suas pétalas,
Sua graça tão perfeita e especial...
Sem fôlego, encontro forças na dor,
No delicado esplendor das lembranças
E corro como uma criança em prantos
Em busca de descobertas e encantos...
Um silêncio sem candura abre sua janela
E vejo com olhos de ver o que ainda
Restou desse amor, de uma flor, de você...
Quase sem respirar, sinto a faca no coração...
Ela penetra forte em minha alma de sonho...
Entendo enfim que pouco restou de mim,
De nossa festa, de meu belo e precioso jardim...
Assim vou passando pela vida
Meio sem direção, sem chão, sem emoção
Guardando este amor que por ironia
Desfez todos os meus sonhos e virou desilusão
Uma dor no coração
Um vulto do que fui nesta escuridão
Quando a esperança me toma
E quer me despertar deste pesadelo
Olho para trás
E vejo
Que o que era belo se transformou
Viraram sonhos desfeitos
Feito pétalas caídas levadas pelo vento
O que era sentimento virou ressentimento
Mágoas de um amor
Então o que me resta é voltar por este caminho
Que eu mesma escolhi
Sem deixar rastros
Ou perfume no ar
Apenas o meu trajeto refazer
Sozinha
Cuidar das feridas que latejam
Me livrar desta dor imensa
Que você causou em mim
Esperar que o inverno chegue
Intenso
Como você e o seu amor
Foram em mim
Quem sabe assim ele congele
A minha última lembrança de ti
Aquela que guardei para mim
De quando ainda éramos um
E isso nos bastava...
Ainda me bastaria se tudo fosse diferente
E você ao meu amor não fosse tão indiferente
Quem sabe quando o verão chegar
Isso o que sinto aqui dentro possa acabar
Um colorido novo ganhar
Raios de sol inundem este vazio
Aquecendo e iluminando o meu coração
Que por tanta decepção
Hoje só quer se fechar e chorar
Karla Bardanza e giovana mendhes
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